Carros terão impostos taxados por etiqueta ecológica no Brasil em breve

Um grupo de trabalho do governo federal está estudando medidas que incentivem carros mais ecológicos no mercado nacional.

A idéia é botar em prática, a nível nacional, etiquetas de consumo obrigatórias em todos os veículos. Assim, o consumidor poderá optar por um modelo mais eficiente em consumo e logicamente menos poluente.

Devem surgir duas etiquetas diferentes, uma para consumo de combustível e outra para emissões de poluentes. A primeira foi criada em conjunto com a Petrobrás, já a segunda será emitida pela Única – Indústria da Cana-de-Açúcar e Anfavea.

Em uma segunda etapa, o governo irá unificar essas duas etiquetas e começar a cobrar imposto diferenciado para cada tipo de consumo e emissão. Assim, quem polui e gasta mais, vai pagar imposto maior.

O governo também quer incentivar o desenvolvimento dos carros híbridos e elétricos, mas esbarra na tributação feita pela própria União e Estados. O governo cobra 25% de IPI para carros elétricos, portanto, poderia reduzir essa alíquota ou mesmo zerá-la.

No caso dos Estados, ICMS e IPVA, são dois dos impostos que impossibilitariam a introdução de carros elétricos e híbridos no mercado consumidor.

Além disso, há a falta de estrutura para recarga nos casos de condomínios, prédios públicos ou comerciais e zonas de estacionamento. Isso teria que partir da iniciativa privada em conjunto com o poder público, como no acordo entre a prefeitura de São Paulo e a Renault.

No momento, essa idéia de incentivo para carros elétricos poderá começar um cunho mais social, sendo a difusão dos ônibus elétricos (baterias) como primeiro passo.

Na mesma temática social, parte do grupo de trabalho pensa na introdução do etanol em veículos pesados, como ônibus urbanos e caminhões como opção ao diesel. No caso dos caminhões, isso já foi feito no passado. Já nos ônibus, circulam pelo menos dois abastecidos com etanol e um aditivo de ignição em motores diesel adaptados em São Paulo.

Esperamos que estes estudos sejam concluídos de forma satisfatória e dentro da realidade nacional, trazendo uma nova política tributária e criando um novo segmento de mercado com enorme potencial de crescimento.

Fonte: www.noticiasautomotivas.com.br

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